segunda-feira, 8 de março de 2010

JORNADA PELA LIBERDADE

FILME

Título Original: Amazing Grace
Gênero: Biografia / Drama / Histórico
Atores: Ioan Gruffudd (William Wilberforce), Romola Garai (Barbara Spooner), Benedict Cumberbatch (William Pitt), Albert Finney (John Newton), Michael Gambon (Lorde Charles Fox), Rufus Sewell (Thomas Clarkson), Youssou N´Dour (Olaudah Equiano), Ciarán Hinds (Lorde Tarleton), Toby Jones (Duque de Clarence), Nicholas Farrell (Henry Thornton), Sylvestra Le Touzel (Marianne Thomton).
Diretor: Michael Apted
País: Estados Unidos / Reino Unido
Ano: 2006
Duração: 117 min.

Sinopse: Jornada pela Liberdade conta a história de um homem que desafiou o poder dos nobres da Inglaterra para interromper o tráfico de escravos da África e liderar o movimento abolicionista britânico.

A história de William Wilberforce, membro parlamentar do poderoso Império Britânico, é a história de como a perseverança e a fé de um homem mudaram o mundo. O filme mostra a luta épica para criar uma lei com o objetivo de acabar com o tráfico negreiro. Durante esta jornada, Wilberforce encontra oposição intensa dos que acreditavam que a escravidão estava diretamente ligada à estabilidade do império britânico. Em seus amigos, incluindo John Newton, um ex-capitão de navio negreiro que compôs o famoso hino Amazing Grace, encontrou suporte para continuar lutando pela causa.

Comentários: Orador brilhante e eleito para o parlamento inglês com apenas 21 anos de idade, Wilberforce experimenta uma profunda conversão que o leva inclusive a pensar em deixar a política para se dedicar ao ministério religioso. O seu melhor amigo, William Pitt – posteriormente primeiro-ministro da Inglaterra – temeroso de perder o seu aliado mais talentoso, chega a provocá-lo: “Você pretende usar a sua bela voz para louvar o Senhor, ou para mudar o mundo?”. Mas é John Newton, um ex-traficante de escravos – brilhantemente interpretado por Albert Finney – que o convence de que ele estaria fazendo as duas coisas engajando-se na luta política contra a escravidão. O título do filme em inglês deve-se a Newton, que compôs a bela Amazing Grace – talvez a canção cristã mais famosa do mundo – após uma dramática experiência de conversão que o levou a abandonar o tráfico negreiro.

A história de Wilberforce é importante porque desmente o argumento dos ateístas de que o cristianismo sempre foi conivente com a escravidão. O cristianismo tem sido acusado pelo ateísmo – que lança livros aos borbotões com violentos ataques à religião em geral e à fé cristã em particular – não só de antiintelectualismo, mas de ser essencialmente imoral. É um ataque sui generis, e que talvez muitos não estejam preparados para responder. E uma das imoralidades que nos atribuem é a nossa conivência histórica com a escravidão.

Na verdade não há honestidade quando se julga os erros do passado com os parâmetros do presente. É fácil apontar o dedo para os erros cometidos na história, analisando os fatos séculos depois, a bordo de todas as transformações culturais que nos permitem ver coisas de forma diferente que nossos antepassados.

Se no passado havia cegueira quanto à escravatura ela não recaía sobre a comunidade cristã, mas sim sobre toda a humanidade. Vivia-se num ambiente de escravidão e esse era o sistema aceito por todos.


TRAILER


5 comentários:

klauber C. Pires disse...

Caro amigo Anatoli,

Seu blog cultural é um oásis em meio ao mar de imbecilidades que reinam em nosso país. Muito obrigado!

Klauber

Anatoli. disse...

Obrigado, Amigo Klauber. São pessoas como você que nos inspiram a continuar nesta jornada que muito se assemelha a um apostolado. Agradeço, de coração, suas palavras que são um verdadeiro lenitivo para a alma.

Anatoli.

Unknown disse...

PARABÉNS PELO BLOG.
YONARA

Anatoli. disse...

Que bom que você gostou. Obrigado pela visita Yonara. Espero que muitas outras se sucedam a esta.

Maria Yali disse...

Admirei sua amabilidade ao reconhecer o valor do cristianismo em meio a uma multidão que zomba de Deus e de Cristo,sou evangélica e compartilho de sua sábia escolha de apreciar as poucas coisas boas do entretenimento atual, mostrando este material inspirador.