Autor: J. R. R.Tolkien (1892-1973)
Tradutor: Lenita Maria Rímoli Esteves
Assunto: Romance
Editora: Martins Fontes
Edição: 2ª
Ano: 2000
Páginas: 434
Sinopse: Numa cidadezinha indolente do Condado, um jovem hobbit é
encarregado de uma imensa tarefa. Deve empreender uma perigosa viagem através
da Terra do Meio até as Fendas da Perdição, e lá destruir o Anel do Poder - a
única coisa que impede o domínio maléfico do Senhor do Escuro.
O Senhor dos Anéis é um romance de fantasia criado pelo
escritor, professor e filólogo britânico J.R.R. Tolkien. A história começa como
seqüência de um livro anterior de Tolkien, O Hobbit (The Hobbit),
e logo se desenvolve numa história muito maior. Foi escrito entre 1937 e 1949,
com muitas partes criadas durante a Segunda Guerra Mundial. Embora Tolkien
tenha planejado realizá-lo em volume único, foi originalmente publicado em três
volumes entre 1954 e 1955, e foi assim, em três volumes, que se tornou popular.
Desde então foi reimpresso várias vezes e foi traduzido para mais de 40
línguas, tornando-se um dos trabalhos mais populares da literatura do século XX.
Análises e comentários: O professor José Monir Nasser diz que esta obra sofre de um grande
problema. Há um grande livro chamado Moby Dick, escrito por Hermann Melville,
possivelmente o maior livro já escrito nos Estados Unidos. No entanto, ninguém
o lê, porque o autor teve a infelicidade de colocar esse nome na obra. Os
adultos não o lêem por pensarem que é literatura juvenil e os jovens lêem e não
entendem patavina. O livro fica numa espécie de limbo e O Senhor dos Anéis sofre do mesmo problema. Ouvi comentários
concretos de que o livro é muito infantil. O livro, de fato, foi escrito para o
público juvenil, mas é um dos maiores livros escritos no século XX. Há poucos
livros tão importantes como este. Há dificuldade de se conseguir atenção para
ele, já que foi carimbado e todos ficaram prisioneiros daquela aparência. Vocês
verão que é um livro extraordinário.
A história de O Senhor dos Anéis
ocorre em um tempo e espaço imaginários, a Terceira Era da Terra do Meio, que é
um mundo inspirado na Terra real, mais especificamente, segundo Tolkien, numa Europa
mitológica, habitado por Humanos e por outras raças humanóides: Elfos, Anões e Orcs.
Tolkien deu o nome a esse lugar a palavra do inglês moderno, Middle-earth
(Terra-do-Meio), derivado do inglês antigo, Middangeard, o reino onde humanos
vivem na mitologia Nórdica e Germânica. O próprio Tolkien disse que pretendia
ambientá-la na nossa Terra, aproximadamente 6000 anos atrás, embora a
correspondência com a geografia e a história do mundo real fosse frágil.
A história narra o conflito contra o mal que se
alastra pela Terra do Meio, através da luta de várias raças - Humanos, Anões, Elfos,
Ents e Hobbits - contra Orcs, para evitar que o "Anel do Poder" volte
às mãos de seu criador Sauron, o Senhor do Escuro. Partindo dos primórdios
tranqüilos do Condado, a história muda através da Terra-média e segue o curso
da Guerra do Anel através dos olhos de seus personagens, especialmente do
protagonista, Frodo Bolseiro. A história principal é seguida por seis apêndices
que fornecem uma riqueza do material de fundo histórico e lingüístico.
O Padre Paulo Ricardo de Azevedo Junior diz que O Senhor dos Anéis trata da história de
um anel que foi criado pela maldade, foi criado pelo mal e este anel é o anel
do poder. Ele é um anel que nos dá, digamos, todo o poder que nós gostaríamos
de ter: um poder de ser como deuses. Aqui, nós temos na verdade, uma grande
parábola a respeito do “pecado original”: o anel que todos perseguem, que todos
desejam, que todos querem, é um símbolo daquele fruto primeiro no paraíso. E
este anel, ao redor dele, acontecerá as grandes batalhas do “Senhor dos Anéis”,
até que finalmente, não por nenhum herói, porque “O Senhor dos Anéis” não tem
nenhum personagem que seja o herói, mas por uma Providência invisível que
perpassa todo o livro, o mal, finalmente, é destruído.
O SENHOR DOS ANÉIS
(Padre Paulo Ricardo explicando o
filme e o livro)
Faces da personalidade
A Amizade
História do Anel
ANÁLISE LONGA DO LIVRO