terça-feira, 11 de agosto de 2015

OS JESUÍTAS A Companhia de Jesus e a Traição à Igreja Católica

Título original: The Jesuits (Editora Simon & Schuster, New York, 1987)
Autor: Malachi Martin
Tradução: Luiz Carlos do Nascimento Silva
Editora: Record
Assunto: Polêmica (Historiografia e Teologia)
Edição: 1ª
Ano: 1989
Páginas: 463




Sinopse: Como os jesuítas de hoje estão usando o poder espiritual conquistado através dos séculos para tentar influir nos rumos da política internacional. De aliados do Papa e seus intransigentes defensores, os jesuítas passaram de algum tempo para cá a ser os seus mais ativos opositores. Malachi Martin, teólogo eminente e antigo jesuíta, revela como os atuais dirigentes da Companhia de Jesus a transformaram na maior inimiga do capitalismo democrático do Mundo Ocidental.

Malachi Martin, destacado teólogo e especialista em Igreja Católica, ex-jesuíta e professor do Pontifício Instituto Bíblico do Vaticano, ousou assestar um holofote nos véus dos segredos que encobrem as atividades da mundialmente poderosa Igreja Católica Romana. Neste universo em que a fé e o poder entram em choque, a Sociedade de Jesus tem sido, talvez, a mais lendária e fabulosa, a mais admirada e injuriada na prática de ambos. De seu início numa época revolucionária, e ao longo dos quatro séculos e meio de sua tumultuada existência, os jesuítas têm sido ao mesmo tempo um enigma e um modelo para o resto do mundo. Amigos e inimigos, católicos e não católicos, todos têm tentado resolver o poder e o segredo desses homens, treinados e devotados do ponto de vista religioso que também são gigantes em todas as atividades seculares da humanidade. Nas ciências e nas artes, nas letras, na exploração e no ensino — para não falar na política mundial —, os jesuítas sempre visaram ao melhor. E foram.
No entanto, o aspecto mais desconcertante da Sociedade de Jesus, e o que mais enfurecia seus inimigos, era que, apesar de todo o poder, os jesuítas eram gigantes com uma finalidade: a defesa e a propagação da autoridade e do ensinamento papais. Fiéis a um ideal espiritual, e para “A Maior Glória de Deus”, eram os defensores por excelência dos interesses vitais da Igreja, a Força Especial do vigário terreno de Cristo. Não eram apenas “Homens do Papa”. Eram os Homens do Papa. Até agora.

Em Os Jesuítas, Malachi Martin torna pública, pela primeira vez, a pungente história dos bastidores de homens e seus motivos e dos meios por eles usados, por trás da camuflagem da grandeza jesuíta no passado, para construir a “nova” Sociedade de Jesus no âmbito mundial. O leitor conhecerá os líderes e os joguetes; o sangue e o pathos -, a política, as traições e as humilhações; as campanhas de vendas enlatadas que se estendem de Roma e de Washington para o mundo e que mascaram uma missão estranha e destruidora.


Sobre o autor: Malachi Brendan Martin (23 de julho de 1921 - 27 de julho de 1999) foi um padre católico irlandês e escritor sobre a Igreja Católica. Originalmente ordenado padre jesuíta, se tornou professor de Paleontologia no Pontifício Instituto Bíblico do Vaticano, e a partir de 1958, Martin também atuou como consultor teológico do Cardeal Augustin Bea durante os preparativos para o Concílio Vaticano II.1 Desiludido pelas reformas na Igreja e com a Ordem Jesuíta, em 1964, pediu dispensa dos votos religiosos e mudou-se para Nova York. Seus 17 romances e livros de não-ficção foram frequentemente críticos a Igreja Católica, a qual acreditava que havia falhado em agir sobre a terceira profecia supostamente revelada pela Virgem Maria em Fátima. 2 Entre suas obras mais significativas estão The Scribal Character Of The Dead Sea Scrolls (1958) e Hostage To The Devil (1976), que tratam de satanismo, possessão demoníaca e exorcismo1, e The Final Conclave (1978) que é um alerta contra espiões soviéticos no Vaticano.


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