Autor: Jacques Barzun (1907-2012)
Tradução: Álvaro Cabral
Editora: Campus
Assunto: História
Edição: 1ª
Ano: 2002
Páginas: 926
Barzun descreve o que o homem ocidental, neste
período, criou, não um apogeu, mas um declínio e um irremediável fracasso
cultural.
William Safire, do New
York Times, se refere sobre a obra com estas palavras: “Um monumental estudo do retrocesso cultural de
cinco séculos de civilização.”
Este livro é para pessoas que gostam de ler sobre arte
e pensamento, costumes, princípios morais e religião, e sobre o contexto social
em que essas atividades ocorreram e continuam ocorrendo. O autor partiu
pressuposto de que os leitores preferem um discurso crítico e seletivo em lugar
de neutro e enciclopédico e escreveu um livro onde recapitula em seqüência as
grandes realizações e os lamentáveis fracassos do último meio milênio. O plano
da obra é apresentar um cuidado especial quanto ao ordenamento das partes. As
divisões de capítulos são organizadas a partir de quatro grandes revoluções – a
religiosa, a monárquica, a liberal e a
social, separadas grosso modo um
século umas das outras – cujos objetivos e paixões ainda governam as mentes e
condutas do momento atual.
Sobre o livro: Um
dos melhores ensaios publicados em Portugal em 2003, esta obra que a crítica
classificou de extraordinária esteve também nas listas de best-sellers das
livrarias dos EUA e do Canadá.
Jacques Barzun, nascido em França,
cedo foi para os EUA, onde é considerado um dos maiores historiadores da
cultura da segunda metade do século XX, com mais de três dezenas de livros publicados.
Neste, olha do "alto dos seus 93 anos" (embora o livro tenha começado
a germinar por volta de 1935) para os quinhentos anos que estão para trás e
aponta os aspectos de decadência, "porque tantas das nossas instituições e
objetivos estão a desviar-se do seu propósito original." Cinco séculos de
história, revisitados com rigor e vivacidade.
Críticas de imprensa portuguesa: "Da aurora à decadência, esta notável história da
cultura e da civilização ocidentais, da reforma ao final do
século XX, é uma obra monumental, porque analisa do modo mais rigoroso, mas
também mais vivo e colorido, cinco séculos de arte, literatura, ciências,
filosofia, costumes, religião e intriga política. Inclui 45 minibiografias de
figuras como Erasmo, Lutero, Calvino, Petrarca, Montaigne, Shakespeare, Tasso,
Pascal, Leonardo da Vinci, Rabelais, Cromwell, Margarida de Navarra, Mozart...
- muitas das quais não costumam beneficiar de semelhante interesse em
abordagens historiográficas tradicionais. "Um livro polémico, que, apesar
do tema e da dimensão, consegui ser um 'best-seller' nos Estados Unidos e no
Canadá graças ao seu carácter vivaz e estimulante."
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